Principais diferenças entre as teses de Morris e Ruskin e o período do Fordismo:
RUSKIN prezava pelos aspectos sociais do design. Através da estética e valorização do processo criativo, pensava no sentido da concepção de cada objeto. Era contra a ALIENAÇÃO AO TRABALHO, pois para ele o design tinha que se libertar do processo de mecanização. O homem estava cada vez mais submetido aos ditames da máquina.
MORRIS foi o idealizador do movimento ARTS & CRAFTS. A função da forma do objeto era pensada, dando alma para cada criação. Tudo era feito com base em referências e inspirações. Seu objetivo era integrar a arte com reforma social. O design influenciava o modo de vida das pessoas. Havia uma relação SUBJETIVA, trazendo: prazer, fruição (admiração por um processo criativo), gozo, entendimento. Também tentava diminuir a pressão que os designers sofriam ao produzir em massa, negando os ditames do mercado.
No Movimento da REFORMA ESTÉTICA PARA AS MÁQUINAS, Frank Lloyd Wright faz apologia à máquina e tem a preocupação com o dinamismo, que pouparia o tempo de produção, e daria ênfase à expansão do mercado consumidor. Desta forma, o aumento do lucro e da produção estavam crescendo e com isso o apoio do governo era mais forte.
No FORDISMO a produção era feita de forma racionalizada. Foi criada a linha de montagem nas fábricas. Não haviam conceitos ligados ao social, causando o esvaziamento do sentido do objeto. Havia uma relação totalmente OBJETIVA, tendo como principais características a: conformidade, repetição, padronização, uniformização e extremo controle. O objetivo do TAYLORISMO era a redução de custos de trabalho e aumento da produtividade.
CONCLUSÃO : Foi um período de tensão para o design, criando um abalo na concepção da profissão e alicerces da ideologia do romantismo. Só a utilização ou mesmo só a função não supriam o desejo pelos objetos e nem interferiam na cultura trazendo novas visões e criatividade.